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Ser moral é todo aquele que pode ter moral.
Ter moral é expressar sentimento, acompanhado ou não de palavras, sobre alguém, ou para alguém.
Moral pode ser boa ou má, assim como o sentimento pode ser bom ou mau.
Existe o ser que não faz mal algum a alguém, mas também não faz o bem. É o ser amoral.
Há aquele que sente, faz ou diz algo já considerado e entendido pela opinião pública como mau. É o ser imoral, ou de má moral.
Há também aquele que sente, faz e diz de um jeito, mas exige que os outros sintam, façam e digam o contrário dele. É a pessoa moralista, do tipo “faça o que eu digo mas não faça o que eu faço!”
Então, ser moral é muito diferente de ser moralista, isto me é claro!
A moral cristã pode e deve ser entendida como uma boa moral, pois prega o bem ao próximo e concilia com ele caso reflita que algo fez de errado e o prejudicou.
O cristão faz isto porque tem um sentimento de justiça embutido no seu sentimento de amor ao próximo! Recentemente, Papa Francisco disse que se o gay é um ser que busca a Deus, quem era ele para condená-lo? E quem auxilia o cristão e lhe dá força moral, é a sua fé, fé na existência de um ser supremo, criador do universo, perfeito e poderoso, e que simplesmente é o seu pai, pois por ele foi criado! Ele simplesmente “sente” isto. E ponto final!
Por isto que para o cristão ter boas e justas atitudes é um princípio de cidadania inegociável e isento de corrupção, portanto; ele aprendeu com Jesus que amar a verdade, dentro de qualquer tempo que venha a viver, é fundamental para construir e atualizar a sua sabedoria, e realizar boas obras!
E todo ser necessita de sabedoria e paz conquistada na prática do bem, para viver e progredir. Simples não? Mas ele é justo, sabe que o direito de qualquer pessoa deve ter harmonia de relacionamento com o direito do próximo!
O tema moral faz parte do desenvolvimento espiritual de todo mundo e, no entanto, muita gente ignora seu conceito ou sente medo de entender porque crê que quem é imperfeito (e todos nós nos sentimos imperfeitos em muitos momentos da vida) não “pode” emitir juízos de valor sobre a moral! Como é possível evoluir numa realidade absolutamente necessária para a satisfação da alma se a desconhecemos porque tememos a manifestação da opinião alheia sobre a avaliação dos nossos próprios sentimentos?
Como se só nos permitíssemos entender e avaliar nossos sentimentos numa condição de reconhecida perfeição? Não seria esta atitude uma imaturidade emocional ou manifesta falta de autoconhecimento?
Creio que é perfeitamente possível sermos morais mesmo sendo imperfeitos, pois é exatamente a elevação da nossa estatura moral que faz com que conquistemos um importante progresso espiritual, ampliando nosso entendimento sobre a vida e imprimindo uma melhor qualidade nas nossas relações com tudo que se faz presente nela!
Amor, justiça, verdade e progresso, eis a essência da moral cristã!
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