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Partido da Imprensa Golpista (comumente abreviado para PIG ou PiG) é uma expressão usada por órgãos de imprensa e blogs políticos de orientação de esquerda para se referir a órgãos de imprensa e jornalistas por eles considerados tendenciosos, que se utilizariam do que chamam grande mídia como meio de propagar suas ideias e tentar desestabilizar governos de orientação política contrária.
A expressão foi popularizada pelo jornalista Paulo Henrique Amorim em seu blog Conversa Afiada, mas, segundo ele, foi inspirada em um discurso do deputado petista Fernando Ferro. Amorim, quando utiliza o termo, escreve com um i minúsculo, em alusão ao portal iG, do qual foi demitido em 18 de março de 2008, no que descreve como um processo de “limpeza ideológica”. De acordo com ele, até políticos teriam passado a fazer parte do PIG: “O partido deixou de ser um instrumento de golpe para se tornar o próprio golpe. Com o discurso de jornalismo objetivo, fazem o trabalho não de imprensa que omite; mas que mente, deforma e frauda”.
O termo também é utilizado pelos jornalistas Luiz Carlos Azenha e Rodrigo Vianna em seus blogs, em referência a eventos ocorridos no Brasil e no exterior. De maneira geral, hoje a expressão é bastante usada em parte dos sites e blogs de esquerda no Brasil.
O próprio presidente Luiz Inácio Lula da Silva dá respaldo à ideia contida no termo quando reclama: “Quem faz oposição nesse país é determinado tipo de imprensa. Ahhh, como inventam coisa contra o Lula. Se eu dependesse deles para ter 80% de aprovação, teria zero.”
O termo é utilizado para se referir à qualidade do jornalismo praticado pelos grandes veículos de comunicação do Brasil, que seria, segundo seus criadores e utilizadores, demasiadamente conservador e que teria o intuito de prejudicar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e membros de seu governo de forma constante.
De acordo com Amorim, o termo PIG pode ser definido da seguinte forma:
Em nenhuma democracia séria do mundo jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão, têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político — o PiG, Partido da Imprensa Golpista. (Paulo Henrique Amorim)
Amorim afirma ainda que a imprensa brasileira seria golpista sempre que o presidente da república é de origem trabalhista, ao mesmo tempo a imprensa nunca publicaria absolutamente nada contra presidentes de origem não trabalhista. O PIG, segundo ele, teria sua origem com Carlos Lacerda, que ajudou a “matar Getúlio Vargas“; teria continuado travando sua luta contra Juscelino Kubitschek e João Goulart, até se aliar à ditadura militar; teria perseguido o governo Brizola; e agora conspiraria contra o governo Lula.
O cientista político Wanderley Guilherme dos Santos declarou, em entrevista à revista Carta Capital em 2005: “A grande imprensa levou Getúlio ao suicídio com base em nada; quase impediu Juscelino de tomar posse, com base em nada; levou Jânio à renúncia, aproveitando-se da maluquice dele, com base em nada; a tentativa de impedir a posse de Goulart com base em nada.” Na opinião de Santos o papel da imprensa livre é o de “tomar conta, sim. Desestabilizar, não. A estabilidade não pode depender de militar, nem da Igreja, nem da imprensa”.
A expressão também fez parte de um discurso do deputado federal pernambucano Fernando Ferro, do Partido dos Trabalhadores (PT), em que sugeriu que Arnaldo Jabor assumisse o cargo de presidente do PIG.
Na opinião de Marcus Figueiredo, cientista político ligado ao Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ) os grandes jornais de circulação nacional do Brasil “adotam um híbrido entre dois modelos de pluralismo: formalmente, no discurso ético de autoqualificação diante dos leitores, procuram associar-se aos conceitos e rituais de objetividade do jornalismo americano, como é possível constatar nos slogans, diretrizes oficiais, manuais de redação, cursos de jornalismo. No entanto, na produção do impresso diário, o que vimos são diferenças no tratamento conferido aos candidatos, de amplificação de certos temas negativamente associados a Lula, contraposto à benevolência no tratamento de temas espinhosos relacionados aos seus adversários”.
O jornalista Maurício Dias, colunista de Carta Capital, expressa opinião semelhante ao dizer, traçando um paralelo entre a grande imprensa brasileira e a FOX News (acusada pela diretora de Comunicações da Casa Branca de operar “como um setor de comunicações do Partido Republicano“) que a mídia brasileira é dirigida por uma única orientação: “o candidato do PT não pode vencer”.
Críticas semelhantes foram feitas pelo jornalista Mário Prata em entrevista ao Diário de Natal:
“A imprensa brasileira está podre. Os grandes jornais, as coisas que são consideradas grande imprensa no Brasil, como Folha de S. Paulo, Globo, Estadão, Jornal Nacional, Veja, para mim são piadas. Todos esses que eu citei têm ódio do Lula, é um ódio doentio, é uma coisa que me dá medo. Outro dia peguei o Estadão e tinha oito chamadas na capa falando mal do governo, algumas coisas que ocorreram há sete anos. Meu filho casou-se agora com uma repórter da editoria de política do Estadão, e o Serra ligou para ela antes do casamento. “Julia, eu soube que você vai se casar, mas você não vai ter lua de mel, né? Você não pode ter lua de mel agora.” Por aí você vê como Serra está dentro do jornal.”
Em entrevista concedida ao portal Terra, Cláudio Lembo, vice-governador de São Paulo eleito pela coligação PSDB–DEM e governador desse estado entre março e dezembro de 2006 (após a renúncia de Geraldo Alckmin para concorrer à presidência), também criticou o engajamento político da imprensa no contexto da eleição presidencial brasileira de 2010:
“A mídia está engajada, tem um candidato que é o Serra e com isso se perdeu o equilíbrio, vem o desequilíbrio, é desse embate que nasce a intranquilidade… mas ela é transitória. Havendo só um grande vencedor no pleito, que é o movimento social, e estando a mídia engajada como que está… disso nasce essa intranquilidade.”
Em 30 de setembro de 2010 o periódico francês Courrier International publicou uma matéria sob o título “Une presse très remontée contre Lula”, em que opina que o presidente Lula enfrentaria uma oposição por parte da imprensa liderada por quatro grupos: Folha de S. Paulo, Grupo Abril, O Globo e O Estado de S. Paulo. No artigo, o autor Paul Jürgens chega a acusar o tom da oposição de caricatural.
Protesto contra o Jornal “A Folha de São Paulo”, realizado em 2009.
Créditos de texto e foto: http://pt.wikipedia.org
para saber mais: http://pt.wikipedia.org/wiki/Partido_da_Imprensa_Golpista
O jornalista Luís Nassif afirma que existe um pacto entre quatro grandes grupos de mídia – Globo, Abril, Estadão e Folha – que tem comandado a oposição política brasileira desde 2005. Ele defende que o reverso desse movimento é o desabrochar da sociedade civil na Internet. Para Nassif, estruturas como blogs, ONGs, OSCIPs, sindicatos e movimentos sociais, estão entrando na rede e passando a disputar, com os grandes grupos midiáticos, pela audiência e pelas opiniões políticas.
Para o jornalista e escritor Fernando Soares Campos, “sem a internet, dificilmente Lula teria sido eleito; se fosse, não assumiria; se assumisse, teria sido golpeado com muita facilidade. O PIG é forte, é Golias, mas a internet [está] assim de Davi!”. Para Campos, a existência da Internet interfere com o monopólio da informação por parte dos grandes grupos midiáticos, e essa interferência dificultaria os golpes.
Segundo o Observatório da Imprensa, a Internet teria criado dificuldades para a grande mídia brasileira dar o suposto golpe no Governo Lula, como ocorreu com Jango (presidente da República entre 1961 e 1964, quando começou a ditadura militar). Na atualidade, com múltiplos meios de comunicação — muitos deles baseados em livre troca de informações entre as pessoas — o controle da informação teria se tornado mais complexo, devido à grande facilidade de se buscar informações de fontes diversas sobre o assunto.
De acordo com a “Física Quântica”, quanto mais calibrado for o olhar do observador, mais energia mental ele injeta nos seus pensamentos, e mais ele interfere na coisa observada. É o irresistível poder da opinião pública, que tem ajudado a melhorar a história humana! No atacado, o calibre vinha sendo feito pela grande mídia. Hoje, tem a companhia da internet, através dos sites de relacionamento social, bem como dos blogs de diversas tendências. No varejo, o calibre era dimensionado pela qualidade da educação. Percebe agora porque certos políticos realizam enormes esforços para deteriorar a qualidade da educação? Ainda bem que eles não perceberam ainda o poder da internet! Ou melhor, já andam percebendo, pois estão articulando a implantação de leis que regulem e interfiram arbitrariamente sobre tudo que é postado nela! Mas daí eu pergunto: a sociedade irá deixar?
Globo ordena retirar links do facebook. Porquê será?
Agora, não há nenhum exagero nesta notícia. O corpo do jornalista Ruy Mesquita, diretor de “O Estado de S. Paulo”, foi velado em casa, nesta quarta-feira (22 de maio), na Rua Angatuba, 465, no Pacaembu, na Zona Oeste de São Paulo. Mesquita morreu nesta terça (21). Ele estava internado desde o dia 25 de abril no Hospital Sírio-Libanês, no Centro de São Paulo. Os médicos haviam diagnosticado um câncer na base da língua.
Veja, morreu neste domingo (26 de maio), aos 76 anos, o empresário Roberto Civita, filho de Victor Civita, fundador do Grupo Abril. Ele teve falência de múltiplos órgãos, depois de três meses internado no Hospital Sírio-Libanês, na Bela Vista, região central de São Paulo, para a correção de um aneurisma abdominal.
Enquanto você estava distraído por Boston e Texas, o congresso americano aprovou a CISPA.
CISPA é a sigla de Cyber Intelligence Sharing and Protection Act.
O Intelligence Sharing de Cyber e Protection Act (CISPA) é uma proposta de lei nos Estados Unidos que permitiria a troca de informações sobre o tráfego de Internet entre o governo dos EUA e empresas de tecnologia e manufatura. O objetivo declarado da lei é ajudar o governo dos EUA a investigar ameaças cibernéticas e garantir a segurança das redes contra ataques cibernéticos. É uma autorização para que mexam e remexam nas suas informações pessoais postadas nas redes sociais como Facebook ,Twitter e Linkedin. E usariam de ações não-legais para isto (sequestros, prisões arbitrárias, sumiços repentinos, etc), se necessário eles considerarem!
http://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=http://en.wikipedia.org/wiki/Cyber_Intelligence_Sharing_and_Protection_Act&prev=/search%3Fq%3DCISPA%26client%3Dfirefox-a%26hs%3Dl8a%26rls%3Dorg.mozilla:pt-BR:official
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